Paulinha chega meia hora depois e eu já estava na terceira cerveja.
Ela entra, me vê e senta comigo.
- Que que houve Soda?
- Nada - eu digo sem parecer muito convincente.
Ela sorri, faz um sinal para o garçom e volta a me olhar.
- Para com isso que tu não me engana de jeito nenhum, pra tu tá com essa cara e já estar bebendo é porque alguma coisa houve e se bem te conheço só pode ser alguma coisa com mulher, o que no teu caso significa... Carol!
Eu não sei porque eu não amo esta mulher, ela é bonita, rica, tem bom gosto musical, tem estilo para se vestir e me trata como nenhuma outra jamais me tratou. Por que meu Deus que eu tenho que gostar daquela vaca da Carol?
O garçom chega, Paulinha pede uma caipirinha e de forma magistral como só uma musa consegue fazer, arruma os lindos cabelos em um coque que deixam alguns poucos fios caídos naquele pescoço lindo. Só um pouco... por que eu estou falando desta maneira? Era só o que me faltava, além de amar a Carol, agora começar a confundir tudo com a Paulinha.
Tô fudido!
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